UMA SEMANA NO
LESTE EUROPEU
(Memória de viagem)
2.06.17
(sexta)
No aeroporto Afonso Pena, despachamos a bagagem
diretamente para Praga, o destino final de nosso voo. Às 19:00, decolamos para
o Rio de Janeiro.
-No Rio, às 22:10 decolamos para Frankfurt pela
Lufthansa. O voo durou pouco mais de 11
horas. Mas foi necessário acrescentarmos mais 5 horas para sabermos a hora
local, devido à diferença de fuso com o Brasil.
3.06.17
(sábado)
-Às 14:30, chegamos em Frankfurt (hora local). Às
17:00 deveríamos decolar para Praga. Mas esse voo foi cancelado, parece que por
causa do mau tempo. Felizmente foi
possível fazer o rebooking para o
mesmo dia, por volta das 23 horas, depois de aguardarmos em filas quilométricas
todo esse tempo.
-Chegamos em Praga
quase meia-noite. Hospedamo-nos no hotel Corinthia Prague (Kongresova, 1). Na
recepção, fomos atendidos por um jovem
peruano que havia trabalhado em S.Paulo e falava bem português. Nosso quarto
ficava no 17º andar de um edifício que devia ter uns vinte e poucos, o que é
incomum em Praga e nas outras cidades que visitamos. O hotel situava-se um
pouco mais afastado do centro, na parte mais nova dessa cidade
multicentenária.
4.06.17
(domingo)
-Em Praga. Pela
manhã, fizemos a “visita panorâmica” da cidade, com o guia da Europamundo e o
guia local, um sujeito alto e magro, moreno, com uma barbicha debaixo do lábio
inferior, aparentemente um costume local, pois vi vários tchecos com esse
visual.
-Na visita panorâmica, subimos de ônibus até o castelo
de Praga (o maior da Europa), e depois entramos a pé pelo portal dos
gigantes em luta (“Pátio de Honra”) e andamos pela área externa ao Castelo mas dentro
de suas muralhas, passando pela Catedral de S.Vito e Palácio Real, circulando
pelo primeiro e segundo pátios. Este último foi acessado após transpormos a
Porta Mathias. Não avançamos até a Viela Dourada, hoje ocupada por lojinhas de
souvenires, e outras. No nº 22 morou Franz Kafka. Aliás, segundo nosso guia,
essa é uma das vinte casas em que ele morou em Praga (chegamos a passar por
algumas delas).
Em seguida, descemos ainda a pé para Malá Strana
(“Pequeno Quarteirão”). Andamos por suas ruas antigas, especialmente pela rua
Nerudova, cujo nome homenageia o escritor tcheco Jan Neruda, do século 19, que
inspirou o pseudônimo do poeta chileno. Uma curiosidade dessa região antiga (“praticamente nenhum edifício surgiu aqui
depois do século 18”) é a presença de símbolos na frente das casas que
serviam para identificá-las, antes de se adotar o sistema de numeração. A Casa dos Dois Sóis, por exemplo, é a do
escritor.
Prosseguindo nessa caminhada, chegamos à famosa ponte
Carlos, sobre o rio Moldava, que é só para pedestres e estava atulhada de
turistas. Essa ponte é de 1357 e foi mandada
construir por Carlos IV, cuja estátua vimos, ao sair dela. Aliás, ao longo da
ponte há diversas outras estátuas. Carlos IV foi imperador do Sacro Império
Romano de 1346 a 1378, além de rei da Boêmia.
Na condição de imperador, “declarou
indissolúvel a união da Boêmia, Morávia, Silésia e a parte norte da Lusácia, e
incluiu pedaços da Alemanha na Boêmia”.
Ultrapassada a ponte, entramos na Staré Mesto (“Cidade Velha”). Passamos por
uma casa, com uma placa na fachada, em
que morou o astrônomo Johannes Kepler. Logo chegamos à praça central, onde há
vários edifícios antigos, e a Prefeitura da Cidade Velha, em cuja torre está o
famoso Relógio Astronômico,
construído em 1490 e que “marca o tempo
em três calendários: o da antiga Boêmia, o babilônico e o romano (o atual).
Além disso, mostra movimento da lua e do sol por meio dos doze signos do
zodíaco”. Na virada das horas, várias figuras se movimentam (alegorias da
vaidade, avareza, morte e luxúria), e as que mais chamam a atenção são as dos
apóstolos, na parte superior do Relógio, vistas por duas pequenas janelas,
sobre as quais há um nicho com um pequeno galo de ouro.
No centro da praça da Cidade Velha há um monumento interessante. Trata-se do Memorial de Jan Hus, o reformador religioso que foi queimado vivo em 1415. O monumento é de 1915. E pensar que ali onde nos sentávamos, nas cadeiras na calçada do restaurante, para fazer um lanche e curtir a praça e seus arredores, a plebe insensível e sadista do passado devia se acumular para ver espetáculos de execução como esse, de extrema crueldade... A propósito, nesse local, à esquerda do monumento, havia algumas pessoas debaixo de uma faixa com dizeres em inglês contra Putin e sua política com relação à Ucrânia.
Como adquirimos o passeio orientado “Praga
Artística”, depois do almoço encontramo-nos novamente com o mesmo guia local
que já nos guiara antes na visita panorâmica da manhã. O passeio agora incluiu
uma circulada (sempre a pé) pelo Bairro Judeu (“Josefov”), uma visita à parte
externa da Sinagoga espanhola, uma olhada rápida em um trecho do cemitério
judeu (onde Kafka está enterrado), um pequeno passeio pelo rio Moldava com
vista para o conjunto do castelo de Praga, a ponte de Carlos IV e suas torres
góticas. Desembarcamos em Malá Strana e visitamos depois o palácio de
Wallenstein (sede do Senado tcheco), a igreja de S.Nicolas, com entrada
paga (Mozart usou o órgão dessa igreja
para executar o “Réquiem”), e a igreja de N.Sra da Vitória, onde é venerado o
Menino Jesus de Praga.
No centro da praça da Cidade Velha há um monumento interessante. Trata-se do Memorial de Jan Hus, o reformador religioso que foi queimado vivo em 1415. O monumento é de 1915. E pensar que ali onde nos sentávamos, nas cadeiras na calçada do restaurante, para fazer um lanche e curtir a praça e seus arredores, a plebe insensível e sadista do passado devia se acumular para ver espetáculos de execução como esse, de extrema crueldade... A propósito, nesse local, à esquerda do monumento, havia algumas pessoas debaixo de uma faixa com dizeres em inglês contra Putin e sua política com relação à Ucrânia.
Na frente do Relógio Astronômico, em Praga. |
Perto da praça central, em Praga |
No centro da praça, Memorial de Jan Huss |
5.06.17
(segunda)
Por volta das 8 horas da manhã, partimos de Praga, no
ônibus da Europamundo, rumo a Budapeste. A distância entre as duas capitais é
de 528 km.
Aproximadamente na metade do caminho, ainda na
República Tcheca (região da Morávia), paramos para conhecer os jardins e a
parte externa dos castelos de Lednice, considerado
“patrimônio da humanidade” pela Unesco. Suas origens remontam ao século XIII,
tendo sofrido várias reformas posteriormente. O local está situado perto da
fronteira com a Áustria, a 275 km de Praga.
Prosseguindo viagem, fizemos nova parada, agora
para almoçar e conhecer o centro de Gyor,
a cidade mais importante do noroeste da Hungria.
Chegamos a Budapeste
no meio da tarde. Registramo-nos no
hotel Danubius Health SPA Resort Margitsziget, localizado na ilha Margit, no rio
Danúbio, que divide Buda de Peste. Nos corredores do hotel cruzávamos
frequentemente com pessoas de roupão branco, indo ou vindo dos spas (Budapeste
é rica em águas termais e os “banhos turcos” – herança do tempo da dominação
pelo Império Otomano – é uma tradição do lugar). Uma vez instalados no hotel,
saímos novamente no ônibus à disposição do grupo, que nos levou para uma área junto
ao Danúbio, turisticamente mais relevante. O ônibus estacionou na rua do Museu
Nacional Húngaro, em frente a este mas do outro lado da rua. Seu prédio é de
arquitetura clássica, com colunas gregas. A esse local deveríamos voltar mais
tarde, em hora combinada, para retornar ao hotel. Passeamos então por essa rua
(Muzeum korut) e em seu prolongamento
(Vám korut), passando pelo belo
prédio do Mercado Central (de 1896), que já estava fechado, caminhando até a ponte
verde sobre o Danúbio (ponte Petófi). Depois, exploramos um pouco uma rua
transversal (a Belgrad rakpart) e ali
deparamos com um prédio onde morou até a morte, em 1971, o filósofo marxista
Georg Lukacs, conforme informava uma placa em sua fachada.
6.06.17
(terça)
Na frente do Castelo de Lednice, Rep. Tcheca |
Praça em Gyor, Hungria |
Mercado Central de Budapeste |
Pela manhã, fizemos a “visita panorâmica” à cidade,
circulando por ela no ônibus, e ouvindo explicações do guia. A primeira parada
foi na Praça dos Heróis, em Peste, onde há várias estátuas de figuras
importantes da história húngara. Foi aqui “o
principal ponto do levante anti-soviético de 1956”. De um lado dessa praça
há o Museu de Belas Artes, com um importante acervo, que eu tinha planejado visitar
depois. Mas estava em reformas, por isso temporariamente fechado.
Retornando ao
ônibus, cruzamos a ponte das Correntes e entramos em Buda, subindo a colina
do Castelo e passeando pelos diversos edifícios do Palácio Real
reconstruído, que hoje abrigam museus de arte e a igreja de S. Matias, rumando depois
para uma bela igreja, conhecida pelo nome de Bastião dos Pescadores, que
abrange sete torres representativas das sete tribos magiares das origens
históricas do país.
Descemos do ônibus ali para admirar tal arquitetura, subir
suas escadas e desfrutar as belas vistas de Peste que proporciona,
especialmente do belíssimo Parlamento, à beira do Danúbio. Posteriormente, retornamos para Peste passando
por outras atrações turísticas (Basílica de Santo Estevão, Ópera etc) e parando
no Mercado Central, já referido acima, onde descemos. Era por volta do
meio-dia. Percorremos diversos setores
do Mercado, que era bem diversificado pois além de frutas, verduras, alimentos,
bebidas etc, podia-se fazer ali refeições e comprar souvenires. Dentre estes, revelando
um costume popular local, eram frequentes os jogos de xadrez, cujo tamanho
variava bastante (comprei ali um dos pequenos). Curiosamente, um das peças do
jogo, a rainha, tem um design um
pouquinho diferente do tradicional, pois em sua cabeça destaca-se uma coroa
feita de diversas bolinhas em círculo... Não nos animamos a almoçar ali, e sim,
mais tarde, num restaurante no começo da Váci útca (no nº 86-- “Old Street Café”).
Essa é a principal rua comercial e dos
turistas, perto do Mercado, e nela passearíamos depois tomando sorvete, aliás
muito consumido pela população naquele dia quente.
Praça dos Heróis, Budapeste |
Bastião dos Pescadores, Budapeste |
No final da tarde, retornamos, caminhando, ao nosso
ponto de encontro, em frente ao Museu Nacional, como no dia anterior.
Casualmente, encontramos diversos sebos, um ao lado do outro, nessa rua do
Museu. Entrei neles para dar uma olhada
rápida nas estantes de livros (que não fossem em húngaro, naturalmente, “única língua do mundo que o diabo respeita”,
segundo o “Budapeste” de Chico Buarque...).
Comprei ali “Histórias de almanaque”, de Brecht, em espanhol, e uma edição de
bolso de “ À l’ombre des jeunes filles en fleurs”, de Proust.
Após um breve descanso no hotel, saímos novamente,
agora para fazer um passeio de barco pelo rio Danúbio e ver tanto Buda
quanto Peste iluminadas, à noite. É
realmente um espetáculo deslumbrante ver o Parlamento e outros edifícios em
ambas as margens do rio, e suas várias pontes, nessa condição.
Na sequência, o ônibus nos levou até o topo do monte
Gellért para, uma vez mais, admirarmos Budapeste à noite. No local, no topo
de um obelisco, há a estátua de uma mulher segurando a palma da paz, símbolo da
Liberdade, conquistada pela Hungria após a derrota do Nazismo na II Guerra.
Abaixo, sobre uma coluna de menor altura, havia, segundo nossa guia, estátuas
de soldados soviéticos, pois foi graças ao seu exército que aquela derrota foi
possível. Mas elas foram retiradas dali, depois da mudança do regime na Hungria.
Devem estar hoje no Parque das Estátuas, situado em bairro mais afastado da
cidade, para onde foram encaminhadas todas aquelas que lembravam o
comunismo. O monumento à Liberdade, pela
sua posição, é visto a grande distância dele, e nós o vimos, iluminado, ao
passear de barco no Danúbio, à noite.
Ao fundo, o Parlamento húngaro, às margens do rio Danúbio, em Budapeste
|
7.06.17
(quarta)
Pela manhã, saímos de Budapeste, partindo em nosso
ônibus com destino a Viena. Fizemos uma parada em Bratislava, capital da Eslováquia desde 1993, quando houve a
divisão da antiga Tchecoslováquia em dois países. A cidade fica a apenas 60 km
de Viena. Situa-se também às margens do Danúbio.
Nosso ônibus ficou estacionado perto da catedral
de São Martinho. Aí foram coroados
os monarcas húngaros, inclusive a imperatriz Maria Tereza, em 1741. Bratislava
(ou Presburgo, seu antigo nome) foi capital da Hungria por quase duzentos e
cinquenta anos (de 1536 a 1783). Dessa igreja fui convidado a sair porque entrei numa hora em que se celebrava
missa. Mas voltei a ela depois, no horário reservado aos turistas, para admirar
o seu interior, que impressiona bem mais do que a parte externa.
Em Bratislava, capital da Eslováquia |
Caminhamos para o centro histórico e subimos as ruas
Ventúrska e Michalská, vendo ao fundo a Torre de São Gabriel, o
único portão que restou dessa cidade, em boa parte de caráter medieval, pois
transversalmente a essas ruas havia ruelas antecedidas por arcos, com lojas e
restaurantes.
Andando por aquelas ruas, passamos, conforme o
guia, pelos seguintes edifícios: 1) palácio de Keglevich (onde Beethoven deu um
concerto em 1796); 2) edifício da
primeira universidade da Hungria, fundada em 1465; 3) palácio de Pállfyl (onde
em 1762 Mozart, aos 6 anos, deu um concerto; em sua fachada há uma placa
referindo-se a esse fato); 4) palácio de Pauli (em que Liszt se apresentou em
público pela primeira vez, em 1820, aos 9 anos; também há aí uma placa na
fachada).
Uma curiosidade de Bratislava é a presença de algumas esculturas curiosas como a do observador do bueiro e a do soldado napoleônico apoiado num banco de praça. Aliás, Napoleão atacou a cidade duas vezes, uma em 1805 e outra em 1809. Em 1805 foi firmada aí a Paz de Presburgo, depois da batalha de Austerlitz, vencida por Napoleão, que teve lugar perto dessa localidade, “a cerca de 10 km a sudeste de Brno na Morávia, na altura uma região do Império Austríaco (atualmente República Checa)”.
Uma curiosidade de Bratislava é a presença de algumas esculturas curiosas como a do observador do bueiro e a do soldado napoleônico apoiado num banco de praça. Aliás, Napoleão atacou a cidade duas vezes, uma em 1805 e outra em 1809. Em 1805 foi firmada aí a Paz de Presburgo, depois da batalha de Austerlitz, vencida por Napoleão, que teve lugar perto dessa localidade, “a cerca de 10 km a sudeste de Brno na Morávia, na altura uma região do Império Austríaco (atualmente República Checa)”.
Após o almoço na praça central desse centro
histórico e o passeio por suas principais ruas, e praças mais afastadas, onde
vimos carros vermelhos puxando vagões abertos da mesma cor, voltamos ao ônibus
e retomamos viagem.
Em Bratislava |
Chegando em Viena,
instalamo-nos no Exe Hotel Vienna, na rua Ottakringer, distrito 17 (a placa da
rua indica a área da cidade em que a pessoa está). Foi possível ainda, nesse
fim de tarde, fazer a “visita panorâmica”, tirando partido do fato de que
nessas cidades do nosso itinerário anoitecia mais tarde do que aqui, na mesma
época.
Palácio Schönbrunn, Viena |
Nesse tour, conhecemos, também externamente, outro palácio, o Belvedere, e seus jardins planejados. No passado eram residência de verão de seus nobres proprietários e hoje abrigam coleções de artes plásticas e servem de local para exposições temporárias. Na realidade são dois palácios, o Belvedere Superior, de fachada mais elaborada, e o Inferior. Tiramos fotos junto às curiosas esfinges no jardim do Belvedere Superior.
Na conclusão do circuito vimos o rio Danúbio que em
Viena não corta a cidade, como em Budapeste, mas corre em sua periferia.
8.06.17
(quinta)
Saímos pela manhã rumo ao Hofburg, que sediou por
muito tempo o império austríaco, e ao quarteirão dos museus junto a ele, em
cujo centro há um monumento em que se destaca a estátua da imperatriz Maria
Tereza. Pegamos o trem elétrico nº 44 que conforme informação obtida
anteriormente fazia o trajeto do nosso hotel até aquele área turisticamente
muito relevante. Eu já tinha reservado
no bolso as moedas para pagar o valor de 2 euros e 30 centavos por pessoa.
Ocorre que ao entrar no trem não havia nenhum cobrador, e não vimos ninguém
pagar a passagem. De modo que descemos do trem em nosso destino sem pagar (e
repetiríamos a proeza depois, ao retornar para o hotel). Só no dia seguinte
ficamos sabendo que era preciso comprar as passagens em estações do metrô, ou
dentro do próprio trem, em caixas automáticas, que só aceita moedas. Nos trens
há fiscais que, certamente atuando por amostragem, poderiam ter pedido para mostrarmos os tickets
da passagem. Não os tendo, teríamos problemas e sofreríamos as sanções
previstas...
O preço da passagem, convertido em nossa moeda,
seria igual a pouco mais de 8 reais. Esse era o preço também, aproximadamente,
de uma garrafinha de água mineral. Parece muito caro, se considerarmos só os
valores absolutos, na comparação com os preços daqui. Ocorre que, segundo nos disseram, o salário-mínimo
lá equivaleria, em nossa moeda, a uns 5 mil e 500 reais. Mas, como sabemos, o
que importa na comparação entre países não são os preços nominais mas o poder aquisitivo da
remuneração...
Nessa manhã visitamos o Kunsthistorisches Museum
(museu de História da Arte), de rico acervo, acumulado pelos Habsburgos durante
vários séculos. Deixamos de lado, não por falta de vontade de ver mas por falta
de tempo, as seções de egiptologia, arte greco-romana etc, e nos concentramos
nos pintores flamengos, holandeses, italianos, alemães etc Esse museu conta com
a maior coleção de Peter Brueghel, o Velho, um de meus preferidos. Há ali telas de Rembrandt
(auto-retratos), Vermeer (“O Estúdio do Artista”), Bellini, Ticiano, Arcimboldo,
Dürer etc
Entrada do Hofburg, em Viena
|
Depois de três horas passeando pelas salas desse
andar dos pintores, saímos do museu e caminhamos pelas imediações, até
chegarmos próximos ao café Landtmann, frequentado por Freud. Paramos aí para
descansar e fazer um lanche.
Na sequência, não por acaso, rumamos para o museu Freud, localizado a alguns quarteirões dali, que não foi difícil encontrar (sabendo seu endereço) com um mapa da cidade nas mãos e pedindo uma ou outra informação aos transeuntes. O museu se situa no apartamento do prédio em que viveu e trabalhou o pai da Psicanálise durante 47 anos, de 1891 até 1938, quando se exilou em Londres, fugindo dos nazistas. Possui alguns móveis originais (exceto o famoso divã, que está em Londres), muitas fotos, manuscritos, alguns de seus livros, objetos pessoais etc Numa pequena sala, há um monitor de TV que mostra filmes em que Freud aparece, e também sua filha Anna. Ela, já idosa, dá um depoimento sobre ele.
9.06.17
(sexta)
Na sequência, não por acaso, rumamos para o museu Freud, localizado a alguns quarteirões dali, que não foi difícil encontrar (sabendo seu endereço) com um mapa da cidade nas mãos e pedindo uma ou outra informação aos transeuntes. O museu se situa no apartamento do prédio em que viveu e trabalhou o pai da Psicanálise durante 47 anos, de 1891 até 1938, quando se exilou em Londres, fugindo dos nazistas. Possui alguns móveis originais (exceto o famoso divã, que está em Londres), muitas fotos, manuscritos, alguns de seus livros, objetos pessoais etc Numa pequena sala, há um monitor de TV que mostra filmes em que Freud aparece, e também sua filha Anna. Ela, já idosa, dá um depoimento sobre ele.
Museu Freud, em Viena |
Nosso tempo disponível nesse dia, que se estendia
até às 16 h -- quando uma van viria nos buscar para o traslado até o aeroporto
de Viena -- seria todo dedicado ao Hofburg, o palácio que foi sede do
poder austríaco por 6 séculos. Passeamos a pé por esse complexo de edifícios,
jardins e monumentos. Os edifícios abrangem, além dos aposentos reais (ocupados
por Francisco José e sua esposa, a imperatriz Elisabete, ou Sissi), a Escola
Espanhola de Equitação (onde cavalos de raça fazem exibições), a Biblioteca
Nacional Austríaca, a Casa do Tesouro, uma capela onde se apresentam os Meninos
Cantores de Viena e uma igreja onde está
o túmulo de uma filha da imperatriz Maria Teresa, que é um belo monumento de
arte funerária, construído por Antonio Canova. Ao lado dessa igreja situa-se o palácio
Albertina, que apresentava então uma exposição de Egon Schiele, por nós
visitada. Também admiramos aí parte do acervo do museu, composto por obras de
outros artistas. Desses, as telas que mais me impressionaram foram as de alguns
surrealistas (Miró, Chagall, Magritte) e Picasso.
Uma informação
interessante fornecida pelo nosso guia local: 30% das habitações em Viena são
propriedade do Estado, que os aluga aos interessados. Será que os nossos neoliberais, que demonizam a
sua atuação, sabem disso?
Na saída do Hofburg, em Viena |
Às 19:10 nosso avião (da Lufthansa) decolou do
aeroporto de Viena, com destino ao
de Frankfurt. De lá, partimos para o
Brasil.
10.06.17
(sábado)
Chegamos em S.Paulo (aeroporto de Guarulhos) aproximadamente
às 5 h da manhã. Algumas horas depois, partimos
para Curitiba, chegando aqui por volta das 9:30 h.
VISTAS DE PRAGA
VISTAS DE BUDAPESTE
VISTAS DE BRATISLAVA
VISTAS DE VIENA
VISTAS DE PRAGA
VISTAS DE BUDAPESTE
VISTAS DE BRATISLAVA
VISTAS DE VIENA
Portuguesito disse...
ResponderExcluirEu vou comer no "sopas dos Pobres" tudos os dias! Putugal é um país pobre, mais nao gosto o Brasil, Angola, Cabo Verde e Espanhóis ... ignorância faz parte da minha cultura portuguêsa!!!
Os português sempre chorando, chorando, chorando sobre os territórios perdidos de séculos atrás. Portugueses burros RACISTAS viver no presente não para o passado!
PUTUGAL e uma merda e verdade e verdade! Nao trabalhos pa os Velhos e os Jovems...e verdade e verdade! E racismo puro e muito desgraciado!