quinta-feira, 15 de agosto de 2019

VIAGEM À IRLANDA, REINO UNIDO (PAÍS DE GALES, INGLATERRA), BÉLGICA E HOLANDA

Neste ano da graça de 2019 embarcamos no dia 4 de junho rumo à Irlanda e outros países, num trajeto que se iniciava em Dublin, atravessava o Mar da Irlanda para chegar ao Reino Unido e depois de passar por várias cidades inglesas, atravessava de novo o mar, no Canal da Mancha, para entrar posteriormente no continente europeu.

Uma primeira observação já pode ser feita agora: as travessias marítimas em questão são pura perda de tempo (mais de 4 horas), dada a monotonia da paisagem e o pouco interesse que despertam as atividades dentro dos dois navios de grande porte utilizados nessas travessias (bar, loja, caça-níqueis etc), imagino que semelhantes àquelas dos cruzeiros turísticos. Em consequência disso, concluí não ter interesse -- e essa é também a opinião de minha dileta esposa -- em fazer no futuro viagem desse tipo, coisa que ainda não fizemos (mas chegamos a cogitar em fazer).

Embarcamos assim dia 4 de junho, às 22 horas, no Rio de Janeiro num voo da Lufthansa, que nos levaria primeiro a Frankfurt, e depois, em outro voo da mesma companhia, a Dublin. Aterrisamos em Frankfurt cerca de 14:30 h do dia 5, o que perfaz mais de 16 h de voo, ou melhor 12 h, descontado o fuso horário. O voo antre Frankfurt e Dublin levou aproximadamente 1 hora. Assim, no final da tarde do mesmo dia fizemos o check in no hotel Maldron Parnell Square (endereço: Parnell Square West). Esse hotel situa-se ao norte de DUBLIN. Sabendo que a Irlanda produziu grandes escritores (Swift, Bernard Shaw, Oscar Wilde, W.B. Yeats, Beckett, Joyce etc), me interessou uma das atrações da cidade: o Writer’s Museum, a algumas quadras do nosso hotel. Chegamos a visitá-lo, mas o achamos um tanto decepcionante. Mostra apenas alguns manuscritos de escritores, objetos de seu uso. fotos, informações sobre eles etc.

Nossa lembrança de Dublin ficará associada, porém, ao rio Liffey, que corta a cidade de Leste a Oeste, e à O’Connell Street, uma das ´principais, que descemos caminhando desde o hotel até uma ponte sobre esse rio. Trata-se de uma importante avenida, com edifícios antigos, inclusive o do imponente Post Office, várias estátuas e muitas lojas. Andamos por ela, despreocupados, entrando e saindo dos estabelecimentos comerciais, com a curiosidade natural dos turistas em países estrangeiros por alguma novidade ou objeto diferente, não encontrado em seu país de origem. Fiquei admirado com o número de brasileiros que lá encontramos por acaso— um empregado de loja que se queixou do altíssimo preço de aluguel que pagava pela moradia (dividido por oito pessoas); um outro brasileiro era garçon no restaurante do hotel em que pernoitamos (ali, Rosi pediu a famosa cerveja irlandesa Guinness; dela, só provei um gole, tendo em vista a proibição que o médico me fez de ingerir bebida alcoólica). Uma moça na rua nos ouviu falando português e se aproximou, disposta gentilmente a nos orientar. Essa paulista estudava lá e trabalhava também em hotel. Não conhecia alguma daquelas atrações turísticas obrigatórias da cidade, certamente pela sua baixa remuneração (uma vez que é preciso pagar entrada, há o custo do deslocamento, é necessário disponibilidade de tempo etc). Andamos pelo campus da tradicional Trinity College (“a mais importante universidade irlandesa”, segundo li num guia, que também me informou que Dublin, capital da Irlanda, tem uma população de 500 mil habitantes, enquanto a Grande Dublin chega a 1 milhão, quer dizer, a cidade tem uma população bem menor que Curitiba, com seus quase 2 milhões de habitantes). Não chegamos a entrar no prédio dessa universidade onde está em exposição o famoso Livro de Kells, do século IX, pois se enfrentássemos a fila para ali entrar, não faríamos outra coisa em Dublin, dado o exíguo tempo de que dispúnhamos. Também conhecemos a charmosa Temple Bar street, cheia de bares, restaurantes e turistas.

Na livraria do Writer’s Museum comprei um livro sobre Joyce (“A Graphic Novel”) e numa loja da O’Connell Street, além de souvenirs, um outro livro—“A Pocket Biography of Yeats”.

Uma curiosidade: passeando por aquelas ruas, no centro de Dublin, constatamos um tipo de construção muito semelhante, em que as casas só diferem, umas das outras, pela cor viva das portas, amarelo. vermelho ou azul (que contrastam com a sobriedade geral dos edifícios). Consta que elas são assim para facilitar a vida dos seus ébrios moradores, quando retornam de suas noitadas...

Nesse dia dedicado a Dublin, visitamos ainda a National Gallery da Irlanda, onde admlramos telas de Picasso, El Greco e outros artistas, além de uma estátua de Bernard Shaw no saguão do museu, onde me fiz fotografar como se estivesse furtando algo de seu bolso. Depois, retornando a pé ao hotel, deparamos com uma manifestação contra Trump, que naquele dia estava em visita à Irlanda. Naturalmente, nos juntamos aos manifestantes. Trump ´é criticado num folheto que nos deram por negar a mudança climática, pelo seu racismo, misoginia, homofobia etc... No cabeçalho do folheto consta: ¨People before profit” e “Socialism for he 21st century”.

No dia 7, embarcamos pela manhã, bem cedo, num “ferry”, rumo ao Reino Unido. A travessia do Mar da Irlanda é demorada, leva mais de 3 horas. Viajamos no “ferry” Ulysses, que é um navio enorme, de 10 andares, em que os primeiros são usados para transportar carros e outros veículos. Foi aí que entrou e estacionou o ônibus que nos conduzia e no qual seguiríamos viagem pela Bélgica e Holanda. Os outros andares do navio são destinados ao conforto dos passageiros, pois além dos assentos estofados em torno de mesas (onde pessoas faziam lanche, adultos checavam o celular e crianças jogavam baralho), havia lojas diversas, máquinas caça-níqueis, bares, restaurantes etc

Atravessando o canal, chegamos a CAENARFON. no País de Gales. Vimos as paredes de um antigo castelo (deste só restaram aquelas) e percorremos suas ruas medievais. A pequena cidade recebeu o título de Patrimônio da Humanidade.

Após um lanche na praça central e compras numa loja (comprei aí um pequeno jogo de xadrez que me custou 10 libras), voltamos para o ônibus e continuamos a viagem, rumo a LIVERPOOL, na Inglaterra. Esta é uma cidade portuária, de 450 mil habitantes, mais conhecida por aqui por ser a cidade dos Beatles, fato que é bastante explorado em termos turísticos.

Perambulamos nesse final da tarde do dia 7 pelas ruas próximas ao hotel onde nos hospedamos. O tempo estava chuvoso, mas conseguimos visitar um lugar interessante, o “Cavern Club”, “recriação do bar que sediou as primeiras apresentações dos Beatles”, conforme fui informado. Descemos a escada até o porão e aí velhos e jovens bebiam ou se balançavam ao som (de altos decibéis) da música que acompanhava o guitarrista/cantor que se apresentava...

Pernoitamos no Novotel Liverpool, localizado em 40 Hanover Street.

Na manhã do dia 8, um sábado, deixamos Liverpool rumo ao Sul. A 145 km de Londres situa-se STRATFORD-UPON-AVON, a cidade natal de Shakespeare, onde passeamos debaixo de uma chuva fraca. Vimos a casa em que o grande bardo nasceu e viveu. Também estivemos na Holy Trinity Church, onde se encontra seu túmulo. À esquerda do altar, na parede lateral, há um busto seu, cuja réplica, em tamanho pequeno, de mesa, comprei na saída como souvenir (assim como comprei ,em Florença, o de Dante, os dois gigantes literários, tão diferentes entre si, santos da minha devoção....).

Ao retornarmos, não conseguimos encontrar o nosso ônibus. Perdidos em Stratford! Ficamos ligeiramente aflitos. Casualmente encontramos o nosso guia, que ia em direção ao ônibus e o acompanhamos.

À tarde, prosseguimos a viagem só parando em OXFORD, localizada a 87 km de Londres, nosso destino final deste dia. Fizemos uma visita rápida, de duas horas, a essa tradicional cidade universitária, passeando pelas suas ruas principais

Por volta das 18 h chegamos a LONDRES, onde nos hospedamos no hotel Ibis London Earls Court, em 47 Lillie Road. Ao contrário do que desejaríamos, esse hotel incluído no pacote que compramos, situava-se num bairro mais residencial, com alguns bares frequentados por jovens.

Na manhã do dia 9, domingo, fizemos uma visita panorâmica a essa grande cidade, com 7,7 milhões de habitantes, passando pelos locais obrigatórios-- Palácio de Buckingham (residência da rainha), Parlamento, cujo campanário abriga o Big Ben), Catedral de St Paul, Abadia de Westminster, Trafalgar Square, a sinistra Torre de Londres (onde no passado se mantiveram prisioneiros, muitos torturados e executados, e onde vários nobres morreram, inclusive duas esposas de Henrique VIII). Avistamos de longe a roda gigante London Eye, de onde se tem uma bela vista da cidade, que infelizmente não desfrutamos.

Visitamos a notável National Gallery e tirei fotos (a fim de me mostrar para os familiares) ao lado de algumas telas famosas, como “A Leiteira” de Vermeer), um autorretrato de Van Gogh etc. Na loja do museu, comprei alguns livros (“What makes great art”: 80 masterpieces explained” e uma nova tradução da “Divina Comédia”, a cargo de Robin Kirkpatrick. Também comprei um estória da arte para meus netos, um livro interativo em, que “stickers” devem ser destacados e colados nos lugares previamente definidos). Cheguei a pensar em passar o resto do tempo, neste dia, no museu, ainda mais por estar chovendo lá fora, mas não quis sacrificar Rosi, que queria ainda ver outras coisas.

 Lamentei não ter podido visitar o Museu Britânico, como pretendia. Seu acervo é muito grande, e refere-se a 2 milhões de anos de história, expostos em 94 galerias. Exige realmente muito tempo para visitá-lo mas poderia pelo menos ter selecionado alguns itens para ver, como os mármores que decoravam o Partenon em Atenas, a Pedra da Roseta, a Magna Carta; as múmias egípcias, por exemplo. Outro motivo para visitá-lo é o fato de que o filósofo Karl Marx frequentou a biblioteca do Museu durante muito tempo, e tal lugar por isso está associado à elaboração de sua obra, que é crucial para a compreensão do capitalismo. Conforme ressaltam seus biógrafos, Marx foi para Londres em 1849, e lá viveu todo o restante de sua vida. Faleceu em 1883 e foi sepultado no cemitério de Highgate. Morou, de 1874 até sua morte na Maitland Park Road, primeiro no nº 1, e depois numa residência menor, no nº 41.

Após o pernoite em Londres, tomamos, na manhã do dia 10, a estrada que liga Londres ao porto de Dover, a fim de atravessarmos o canal da Mancha No trajeto, visitamos CANTERBURY, “capital eclesiástica” da Inglaterra, 90 km depois de Londres. Infelizmente não pudemos visitar sua famosa catedral, pois estava em reforma (esse é um problema que ocorreu várias vezes em nossas viagens ao exterior). Só pudemos chegar até um portal de pedra que dá acesso à catedral, que vimos de longe. atrás dos andaimes. Nessa igreja, Tomas Beckett foi assassinado em 1170, tema da peça “Murder in the cathedral”, de T. S Eliot. Outra referência literária associada à cidade é a obra “Contos de Canterbury”, de Chaucer. A cidade era importante já no tempo dos romanos. Em 597 Santo Agostinho – o primeiro arcebispo de Canterbury foi para lá.

Depois dessa rápida parada, seguimos, ainda pela manhã, para Dover. A travessia do canal em “ferry” leva aproximadamente 1 hora e 15 minutos. Chegamos a Calais, na França, e seguimos viagem em nosso ônibus para a Bélgica.

Visitamos, muito rapidamente, duas cidades belgas: Bruges e Ghent (ou Gand). Dado que chegamos a BRUGES apenas no final da tarde desse dia 10 de junho, só pudemos circular pelo seu centro histórico, andando pelas estreitas ruas medievais e observando a Praça do Mercado, o campanário, a prefeitura gótica e outros prédios antigos. Entramos na Catedral de Bruges e admiramos seus belos vitrais. Vimos também alguns canais, com barcos repletos de turistas (“brugge” em flamengo significa “pontes”).

Compramos nessa cidade o famoso chocolate belga Neuhauss.

Bruges tem uma população de 117 mil pessoas. Foi importante centro comercial para a indústria do algodão no século XI e no final do século XIII era a principal ligação com o comércio do Mediterrâneo, tendo uma Bolsa fundada em 1309. No século XVI verificou-se sua decadência econômica.

Nosso pernoite em Brugges foi no hotel “Velotel Brugge”, localizado na Handboogstraat, 1.

No dia seguinte, dia 11. retomamos nossa viagem de ônibus, parando inicialmente para conhecer Ghent (ou GAND, em francês), a 1 hora de Brugges. Sua população é superior a esta (233 mil hab). Tinha muito interesse em conhecer Gand, pois foi em sua universidade que meu trisavô Jacob van Erven se formou em engenharia civil, no ano de 1871.

Passeamos pelo seu centro histórico, admirando os belos prédios ali existentes (catedral. prefeitura), e os canais. Uma curiosidade: em uma praça, havia um mictório público diferente, de modo que a cabeça e ombros do usuário ficavam visíveis a todos os transeuntes. Como eu estava necessitado, também o usei...

Segundo li, nos séculos XIII e XIV, Gand prosperou com o comércio de tecidos (até o século XIII era a segunda cidade da Europa, superada apenas por Paris). Nos séculos XVIII e XIX foi um importante centro industrial.

Passeamos pelo seu centro histórico, e admiramos os prédios antigos, de arquitetura típica. Nessa regiões, não há arranha-céus, como estamos acostumados a ver nas capitais brasileiras. influenciadas pelos EUA. Esses prédios têm no máximo uns 6 andares. Infelizmente não pudemos entrar na Catedral de São Bavo, de estilo gótico, para admirar os trabalhos dos irmãos Van Eyck e de Rubens. Em frente à catedral está a Torre Belfort e próximo a esta a “Stadhuis” (prefeitura).

Após essa parada em Gand (não superior a 2 horas), partimos rumo à Holanda, atravessando a região do Plano Delta (onde as terras foram conquistadas do mar). Até Amsterdã, faríamos duas escalas—uma em Middelberg e outra em Roterdã.

MIDDELBURG é a capital da Zelândia, uma das províncias da Holanda, ou melhor, dos Países Baixos (a Holanda é, na realidade, o nome de uma região dos Países Baixos). Almoçamos aí e passeamos por suas ruas. A cidade, assim como Roterdã, foi pesadamente bombardeada pelos nazistas em 1940, durante a II Guerra. Prédios históricos foram então estupidamente destruídos em Middelburg, como o edifício da prefeitura, do século XV, e o da guilda dos membros do corpo da guarda, de 1582. Depois da II Guerra foram parcialmente reconstruídos. Middelburg era um importante posto comercial da Companhia das Índias no séc. XVII.

À tarde, em terras abaixo do nível do mar, seguimos para ROTERDÃ, cujo porto é o segundo maior do mundo. A cidade possui uma população de 589 mil hab. Passeamos pelo seu centro urbano. Num mercado dessa região, compramos vários tipos de queijo holandês.

Roterdã também foi destruída na II Guerra, mas foi depois reconstruída, o que deu oportunidade ao surgimento de uma arquitetura vanguardista. Chamou-nos a atenção um tipo singular de edificação, as “Kij-Kobus”, casas em formato de cubo. Aliás, a arquitetura dessas principais cidades da Bélgica e Holanda, especialmente a antiga, mas também a moderna, como nesse caso, é muito interessante e merece ser estudada à parte.

Em AMSTERDÃ, antes de entrarmos no hotel, fizemos um belo passeio de barco pelos seus canais. Em nossa mesa, no barco, havia vinho e queijo à disposição. Enquanto eram degustados, um guia ia nos informando sobre diversos aspectos da cidade, cuja população é de 743 mil hab. Uma peculiaridade dos edifícios, de arquitetura característica, situados à margem dos canais, muitos deles antigos armazéns. Todos apresentam ganchos no topo da fachada, junto aos telhados, para que as mercadorias pudessem ser puxadas externamente para o andar respectivo (ou dele baixadas). Atualmente, quando ocorre uma mudança, a mobília é içada, ou rebaixada, da mesma forma.

 Registramo-nos, no final do dia, no hotel Holiday Inn Express em Amsterdã, situado próximo à arena do time de futebol Ajax. Compramos para nosso neto uma jaqueta com o emblema desse time (endereço do hotel: Hoogoorddreef 66 B).

No dia seguinte, 12 de junho, pela manhã, fizemos a visita panorâmica a Amsterdã, conforme estava programado. Vimos então os canais, a praça Dam, os parques e edifícios administrativos, além de visitar uma empresa de lapidação de diamantes. A praça Dam é o centro medieval da cidade. O Palácio Real era antes prefeitura. Luís Bonaparte morou aí, em 1808

À tarde, pretendíamos visitar a Casa de Anne Frank, construída em 1635, que exibe seu Diário famoso e mostra também a estante de livros que escondia passagem para o sótão e fotos que Anne recortava de revistas de cinema e colava na parede. Não pudemos entrar nessa Casa porque há muita procura e os ingressos devem ser comprados pela internet com bastante antecedência.

Em compensação, visitamos o notável Rijksmuseum, apenas algumas de suas 150 salas. Fiz questão de tirar fotos ao lado de telas por mim há muito conhecidas (e admiradas) de Rembrandt, Vermeer, James Ensor, Van Gogh etc Segundo li, esse Museu “abriga a maior e melhor coleção de pintura holandesa do planeta”.

Após o pernoite em Amsterdã, no dia seguinte, dia 13, iniciamos nosso retorno para o Brasil, via Frankfurt, também pela Lufthansa. Foi nesse voo de retorno que senti os primeiros sinais do descolamento da retina do olho direito (o do esquerdo já ocorrera em setembro de 2017). Segundo o médico me disse, a altitude e pressão da aeronave não contribuíram para o fato, nem mesmo o meu hábito de ler muito, e ver filmes. Aparentemente, tem a ver com a predisposição genética e o processo de envelhecimento. Como se tratava de emergência médica, no mesmo dia da chegada a Curitiba, 14 de junho, procurei o Hospital de Olhos. Se o descolamento tivesse ocorrido no início da viagem, toda a nossa visita teria sido prejudicada... Dos males, o menor!