domingo, 5 de fevereiro de 2023

VIAGEM A BOGOTÁ, QUITO E LIMA (1. Bogotá)

Em 21 de janeiro deste ano (2023), um sábado, iniciamos (Rosi e eu) uma viagem a três capitais da América do Sul que ainda não conhecíamos—Bogotá, Quito e Lima. Agora, deste nosso continente, só falta conhecermos as capitais da Venezuela e Bolívia, além das Guianas. 1. BOGOTÁ Chegamos a Bogotá por volta das 18:50, hora local (duas horas a menos do que no Brasil). É uma cidade muito grande, de 7,5 milhões de habitantes. Após nos instalarmos no hotel Santa Lúcia (calle 18 nº 6-27), saímos para percorrer as redondezas, a pé, para um primeiro contato com a cidade e fazer um lanche. O hotel é um belo prédio antigo, não muito alto, com jardim interno e abundante uso de uma madeira nobre que abrange corrimões, escadas, portas etc. Localiza-se no centro histórico da cidade, sem muito movimento de hóspedes. Fizemos essa opção de localização relativamente às três capitais, dado o nosso interesse pela cultura e tradições locais. Alertaram-nos que a região central dessas cidades, à noite, costuma ser mais perigosa. Mas como não somos notívagos, isso não era problema...
(Acima: Igreja de S. Francisco. Abaixo: Catedral Primada) Na praça Bolívar, bem movimentada, deram a Rosi um chapéu típico e as rédeas de uma lhama para ela segurar, e posar para fotografias. Por isso, cobraram dela 10.000 COP, “nuevos pesos colombianos” (a moeda local). 4.500 COP equivale, aproximadamente, a 1,00 USD.
Uma das principais atrações de Bogotá é o Museu Botero, que reúne 123 obras suas, além de 85 de outros artistas (Corot, Chagall, Picasso etc). Pertenciam ao acervo do pintor, que as doou para o museu em questão, mantido pelo Banco da República da Colômbia. Aproveitei para tirar fotos, associando minha imagem a algumas de suas telas famosas.
Também visitamos o fantástico Museu do Ouro que, segundo o guia “Lonely Planet”, “contém mais de 55 mil peças de ouro e outros materiais das maiores culturas pré-hispânicas da Colômbia”. Outro passeio obrigatório em Bogotá é a visita ao Santuário de Monserrate, no topo de um morro, ao qual se tem acesso por um teleférico. Obtém-se aí uma vista panorâmica da cidade, das suas inúmeras habitações e edificações de muitos andares.
Uns 100 metros antes de se chegar ao local onde se compram os ingressos para os teleféricos (ou funiculares, que estavam na ocasião temporariamente desativados), desce-se à direita por um caminho que leva à entrada da Quinta de Bolívar, onde o Libertador morou por algum tempo. Visitamos também essa quinta, observando o seu mobiliário típico da época nas diversas peças da residência (sala de estar, quarto de dormir e outros aposentos). No amplo quintal da casa há um monumento a Bolívar com seu busto.
Finalmente, nesse giro pela cidade, deve-se mencionar ainda a Plaza de Toros, que só observamos pelo lado de fora, e a visita feita ao Museu Nacional da Colômbia, onde há alguns quadros de Botero.
(Acima, a "Colombiana" de Botero) Para concluir este primeiro tópico, deve-se registrar, para orgulho de um curitibano, que Bogotá adotou o sistema de ônibus biarticulados de Curitiba, em decorrência de serviços de consultoria prestados à municipalidade pelo escritório de Jaime Lerner.

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